03 fevereiro 2012

Volto

Volto aqui por via das novas regras do google, mais de um ano depois.... Fico sempre pena de não ter escrito mais fotografado mais, parece que o tempo corre muito à minha frente e nunca consigo apanhá-lo.
Agora (desde 1 de Fevereiro) fazer este percurso de transportes fica mais caro do que de carro! Francamente não percebo este incentivo à utilização dos transportes públicos...
As carreiras foram revistas e até pensei que Belém-Porto Brandão se extinguisse, afinal mantém-se com menos barcos, do mal  o menos.
Mas não apetece ficar nas paragens à espera entre os eternamente desfasados transportes, está muito frio este Inverno e hoje em particular, muito sol e muito frio. Está-se bem ao sol por trás de um vidro... :)

29 outubro 2010

Fotografia na Estação Fluvial

Estação Fluvial



Mais umas fotos da Estação de Belém. Afinal sempre tem o relógio virado para o rio. O mapa da travessia, não deve durar muito mais... Os torniquetes da passagem para a gaiola de espera

Melhorias

Melhorias ao longo do percurso houve várias no tempo, mas as últimas são o recuo da vedação e o corte da vegetação que crescia sobre o estreito passeio, usado por quem desce do autocarro na zona norte do campus e a colocação nesse local de uma paragem-abrigo, onde dantes apenas havia um poste! E agora um
antes e depois:

28 outubro 2010

Fechou mesmo


O bar e o quiosque da Estação Fluvial de Belém fecharam mesmo...na verdade uma morte anunciada pelo pequeno do número de passageiros deste percurso. O barco vai sempre muito vazio é verdade, e houve muito desinvestimento na qualidade do serviço. Barcos muito velhos, ligações deficientes. Uma pescadinha de rabo-na-boca. Uma margem velha e carente, pobre. Que pode vem de carro ou mais recentemente de comboio directamente para o coração de Lisboa. Nem mesmo os estudantes entre margens chegam para inverter o processo pois a maior parte vem de Lisboa e utiliza a Ponte de carro, autocarro ou comboio. Belém fica fora de mão para todos eles afinal.

É triste. Afinal o comboio é de confiança, o barco também, o autocarro menos...., e o prazer de 1o min de navegação, é do melhor para começar o dia!

25 outubro 2010

A Estação Fluvial de Belém



Esta é uma estação que perdurou no tempo quase intocada. Lembro dela muito vagamente, quando em criança apanhava o barco para a Trafaria e depois a camionete para a Costa para ir à praia. Nessa altura eu não reparava na Estação, não havia nada de especial para reparar e a vontade de entrar no barco e partir era com certeza mais forte. Lembro-me que o barco tranportava carros (evidentemente não existia nenhuma ponte!) e das manobras para estacionar, tudo muito arrumadinho. E havia motos também.

Mas hoje olho para a Estação e parece-me quase um monumento.
Manteve a arquitectura, as portas, os bancos da sala de espera, o chão preto e branco, talvez até o tom de cor das paredes, acho que tem ainda um relógio na torre-farol. Há máquinas automáticas para carregar os tais bilhetes (chamam-se títulos de transporte...), mas ainda há um guichet para venda manual e informações. Claro agora há torniquetes para passar para o lado do embarque, uma espécie de gaiola, com porta automática que abre com o apito de uma sirene para ninguém entalar os dedos... Os assentos deste lado são de plástico, gelados, nada a ver com os solenes bancos de madeira da verdadeira sala de espera, também desconfortáveis mas pelo menos estão no interior, mais protegidos do frio e das humidades habituais destes lugares.
No ano passado ainda tinha um pequeno bar com o básico para clientes de passagem e um sítio para venda de jornais e revistas... tinha, porque naquele dia era cedo e estavam ambos fechados...talvez definitivamente?Add Image

Quase um ano depois...

Enfim, constato que passou praticamente um ano desde que aqui escrevi da última vez.... Não tenho andado de transportes públicos desde o inverno de 2009, essa é que é essa...
Em 17 de Outubro último voltei ao barco e escolhi muito mal o dia pois estava quase a chover, céu cinzento e tempo muito húmido.
Achei que podia deixar o carro em casa de vez em quando, vamos ver se continuo quando começar mesmo a chover e frio.
Comprei outra vez um bilhete de 10 viagens de comboio entre Carcavelos e Alcântara, mais umas viagens Belém-Porto Brandão. Nessa altura percebi que pelo menos 3 dos 4 cartões de transporte tinham caducado e tive de comprar outros. Os cartões duram um ano! Porcaria de coisa inventada para nos levar o dinheiro... Realmente podiam ter pensado noutro sistema, nunca vi isto em parte nenhuma! Para além da ginástica mental de tentar não perder a conta a quantas viagens ainda temos em cada cartão, (evidentemente quando temos mais pressa é quando reparamos que já não temos nenhuma viagem no cartão e toca a carregá-lo e a perder o comboio), temos ainda de guardar todos os papelinhos dos recibos, para o caso (quase certo) de ocorrer qualquer erro de leitura! Realmente não há pachorra para este sistema, parece que estão a gozar com uma pessoa.
Os horários estão iguaizinhos, quer dizer tempos de intervalo comboio-barco demasiado curtos na hora de ponta (um minuto a mais ou a menos faz toda a diferença) ou demasiado longos se tiver de apanhar o comboio anterior, resultando em mais de 20 minutos de espera.
O autocarro (antigamente chamava-se camioneta...) também igual, mas aí pude usar os módulos já expirados em Julho..."ainda pode usar" disse-me condescendente o condutor. Foi uma boa notícia já que este módulos são bastante caros e ainda tenho uns 6.
Feitas as continhas a viagem de ida fica em cerca de 2.90€

Outra boa notícia é que o passeio da paragem foi desbastado e agora pode-se andar sem ser de lado, entre o canavial e a estrada. O passeio continua estreito é certo mas a vegetação já não cresce sobre ele e é um desafogo! Mas o que mais sobressai é o facto de haver uma imponente paragem-abrigo em vez de um magro poste. Enfim, grandes melhoramentos do lado de lá. (passaram só 20 anos..que é isso afinal?). Hei-de por aqui uma fotos sobre isto.

Para cá vim de boleia até Alcântara, maneira muito mais confortável e MUITO económica. :)